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quinta-feira, 26 de maio de 2011

História de Bonfinópolis de Minas-MG

Bonfinópolis de Minas

            Bonfinópolis de Minas é município da Mesoregião do Noroeste de Minas, foi criado pela lei 2764, de 30 de dezembro de 1962, desmembrado de Unaí e instalado em 1º de março de1963.
            No povoado de Lages, então município de Paracatu, foi criado o distrito, pela lei 1624, de seis de dezembro de 1869.
            Em 1923, a sede distrital foi transferida para a povoação de Bonfim, com a antiga denominação de Lages (lei 843, de sete de julho de1923).
            Ao ser criado o município de Unaí, em 1943, o distrito passou a integrá-lo com a denominação de Fróis.
          Em 1962, com a Lei 2764, foi o distrito de Fróis elevado à cidade e criado o município com a denominação de Bonfinópolis de Minas.
        Como se vê, o primeiro centro de povoação e desenvolvimento no município de Bonfinópolis de Minas foi o então distrito de Lages, cuja sede se transformou em povoado.
         Banhado por uma vereda que lhe emprestou o nome, fica no chapadão de clima salubre e de formosos horizontes.
         Lages teve por origem uma fazenda, logo vieram à capela e muitas casas foram construídas.
        O governo percebendo que aquela região sertaneja tinha uma forte tendência a se desenvolver criou uma lei provincial de nº1627, dia 06 de novembro de 1869, passou a ser distrito da então cidade de Paracatu.
      E assim o povoado se transformou em vila e passou a ter o seu próprio Cartório de Registros e seu juiz de paz. E as divisas distritais vieram a confundir-se com as do atual município de Bonfinópolis de Minas.
       No entanto, distante dali uns 50 quilômetros, vicejava outro povoado e competia com a sede-distrital: era o antigo povoado da fazenda Santo Antônio do Roçado, que mais tarde denominou-se Bonfim.
     Nascera na clareira de um cerrado, com uma capela e devoção muito querida ao Senhor do Bonfim, o povoado nasceu de agricultores e criadores de gado que se fixaram as margens dos rios: Santa Cruz e das Almas.
     No final de século XIX já possuía uma capela, conta-se que a capela era tão pequena que comportava apenas o sacerdote, obrigando os fieis assistirem a cerimônia do lado de fora. No entanto, surgiram movimentos para que se construísse uma igreja condigna com o desenvolvimento local.
     Com a propagação da devoção ao Senhor do Bonfim, o local tornou-se muito visitado por centenas de romeiros de vários sítios, que iam cumprir seus votos, anualmente, durante pomposas festas. E o governo, tomando conhecimento de que o progresso dali era mais promissor, transfere a sede do distrito para Bonfim, em sete de julho de 1923, com o nome de Bonfim das Lajes.
     Somente em 1943, com a criação do município de Unaí, é que recebe a denominação Fróis, mudada novamente quando de sua emancipação política para Bonfinópolis de Minas.
     Para esse desenvolvimento, para esse progresso, foi necessária a luta de pessoas ali moradoras e interessadas para que tal acontecesse.
     A população do então distrito de Fróis, em 1960, era de 7.263 habitantes. No ano de 2000 o recenseamento registrou 6.441, sendo 4.203 na área urbana. Explica-se este decréscimo populacional: De seu território foram elevados a municípios os distritos de Natalândia e Dom Bosco.
     Verbalmente, em cinco de novembro de 1958, Dom Eliseu, influente fazendeiro da época criou a Paróquia do Senhor do Bonfim de Fróis, e nomeou frei Eustáquio como o primeiro vigário. Com a transferência de Frei Eustáquio para Goiás, é nomeado a vigário da então paróquia Frei Humberto Van Teyling, que se empossou em 14 de fevereiro de 1959, e permaneceu até maio de 2001, quando por motivo de doença regressou a Holanda sua terra natal , onde faleceu em 26 de junho de 2004, deixando-nos com uma eterna saudade.
     Como visto para a cidade chegar a atual Bonfinópolis de Minas ela passou e ainda passa por várias transformações.
     Seus primeiros moradores foram fazendeiros criadores de gado e agricultores, a população foi aumentando por pessoas que mudaram para a cidade em busca de trabalho.
     Quando ainda arraial, contava aproximadamente com 48 casas muito humilde, construídas de adobe, cobertas com telhas artesanais ou palhas, com caibros de madeiras roliças e tabocas, os pisos eram chão batido ou de tijolos rejuntados. Não tinha energia elétrica, água encanada, rede de esgoto, a infra-estrutura era precária.
     Mesmo diante de tantas dificuldades o povo de Bonfinópolis era feliz, surgiram várias festas religiosas além da tradicional festa do Senhor do Bonfim com romarias, Folia de Reis, mutirão para as festas juninas, serenatas, e o tradicional carnaval com as inesquecíveis marchinhas.
     Hoje pode-se dizer que contamos com uma excelente infra-estrutura, temos rede de esgoto, saneamento básico, coleta de lixo, assistência médica de qualidade, iluminação elétrica, transportes seguros, comunicação com tecnologia avançada, 80%da cidade é asfaltada, as escolas são bem estruturadas, com profissionais competentes, além da população que bastante é carismática.
     Com o progresso alguns costumes quase desapareceram como as brincadeiras infantis nas ruas ( salva-bandeira, queimada, chicotinho-queimado), os banhos de rios e muitas outras foram substituídas pelos avanços tecnológicos.
     No campo do lazer algumas festas desapareceram, mas surgiram outras ou simplesmente evoluíram como o carnaval, hoje é com muito samba, axé, pagode, é o tradicional carnaval baiano que contagiou, não só Bonfinópolis, mas o mundo.
     Podemos contar também com a famosa festa de Exposição Agropecuária, festas juninas promovidas pelas escolas, o clube da melhor idade, e ainda permaneceram as festas religiosas.
     Mesmo com tantas transformações, ainda hoje Bonfinópolis é uma cidade tranquila, praticamente todos se conhecem por nome ou apelidos, levamos uma vida simples e feliz.
  

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